Escutando bandas da Islândia, dá pra chegar à conclusão de que o clima de um país talvez realmente influencie na sua música. Quando se fala em Islândia todo mundo lembra de Björk, Sigur Rós, múm, e é sempre aquela coisa meio etérea, meio flutuante, meio de outro mundo. A Islândia realmente é um país meio à parte do resto do mundo. É desse mundo paralelo que vem Hermigervill. O DJ da capital islandesa Reykjavík faz uma música eletrônica não muito diferente do normal, nada de experimental, mas de uma beleza incomum para o gênero. Um trip-hop quente, mas não nosso calor tropical, o calor de quem está aquecido num frio abaixo de zero, um frio confortável e contido.
Lausnin, lançado em 2003, foi seu primeiro disco (já fez três ao todo, até hoje). Em meio a batidas tradicionais de trip-hop, um contraponto de timbres cuidadosamente escolhidos formam aos poucos uma teia atmosférica envolvente. Lá pela metade do disco já se está tão sugado pela música que quase dá pra entender os poucos vocais em islandês.
Para escutar de preferência em algum lugar mais ou menos assim.
Tracklist:
01 - Upphitun
02 - Hristikista
03 - Eggjahvíta
04 - Tímabundin Tilviljun
05 - Brauð í Bobba
06 - Hávaðaseggurinn
07 - Bommlinn
08 - Gulur froskur
09 - Fermingarfræðsla
10 - Náttblinda
11 - Stolið frá pabba
12 - Furðufuglar
13 - Augun Endurgerð
14 - Frónbútar
15 - Drops
16 - Vorkvöld í París
17 - Yamaha Yoga
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